introdução - eu,
eu vou falar de tristeza:
sobre aquilo que bate no coração feito jato de gelo direcionado para a parte que faz amar e que tem como conseqüência esse pensar de repente em alguém que está longe mas tão perto, ou alguém que está longe e vai ficar longe para sempre ou tempo o suficiente para que você pense como sempre, e aí você vai lembrar, ah!, você vai lembrar de quando tudo era mais fácil, vai lembrar das noites compromissadas sem celulares ou falta de dinheiro ou medos ou falta de afeto o qualquer coisa, vai lembrar da noite em que bebeu e bebeu e jurou amor e jurou amor com os amigos e vai lembrar do primeiro beijo nela, naquele jeito tão sem saber como ou quando que te acomete de repente e
eu vou falar de não saber o que fazer:
de tentar escrever algo como isto, pensar no que te aconteceu de pior e botar isso de um jeito escrito que faça não parecer tão ruim ou pelo menos deixe as coisas ruins de um modo mais aceitável para seus olhos imensos; sobre o motivo maior pelo qual tenho medo de lhe perder quando brigamos, e talvez também a causa principal de eu esquecer o jeito carinhoso de falar com você quando a barra tá pesada, e com certeza vou falar que é porque não sei o que fazer que fico bravo e esqueço grandes & grandiosíssimos momentos de explendor = gigantescas lâmpadas super iluminadas que não podem ser desfocadas pela névoa de nossas brigas e
eu vou falar de morrer de amor:
desse sentimento que acomete o homem que sofre com incidentes importantíssimos que ninguém dá importância, pensar em algo terrível e não conseguir convencer o mundo do quanto é catastrófica a tremenda chuva de azul terrível & triste & mortífero que se abate por você quando seus olhos se calam e sua boca se fecha à noite e o doce pensar nas coisas amargas lhe tiram o sono e suas lágrimas são as hipóteses nefastas paranóicas que parecem não levar em consideração o fato magnífico e absurdamente complexo de que sim, existe outro alguém que pensa em você e
eu vou falar de minha menina
(ela tem o sorriso do tamanho do meu campo de visão e seus lábios são deliciosamente quentes e em seu hálito sinto a segurança de um milhão de cobertores em uma noite fria comigo lhe abraçando quentinho contando histórias sobre o que foi e o que pode ser. e em seus braços sempre tenho alguém para me sacudir, para me explicar o que me é tão difícil, para me fazer não morrer de tristeza).
sobre aquilo que bate no coração feito jato de gelo direcionado para a parte que faz amar e que tem como conseqüência esse pensar de repente em alguém que está longe mas tão perto, ou alguém que está longe e vai ficar longe para sempre ou tempo o suficiente para que você pense como sempre, e aí você vai lembrar, ah!, você vai lembrar de quando tudo era mais fácil, vai lembrar das noites compromissadas sem celulares ou falta de dinheiro ou medos ou falta de afeto o qualquer coisa, vai lembrar da noite em que bebeu e bebeu e jurou amor e jurou amor com os amigos e vai lembrar do primeiro beijo nela, naquele jeito tão sem saber como ou quando que te acomete de repente e
eu vou falar de não saber o que fazer:
de tentar escrever algo como isto, pensar no que te aconteceu de pior e botar isso de um jeito escrito que faça não parecer tão ruim ou pelo menos deixe as coisas ruins de um modo mais aceitável para seus olhos imensos; sobre o motivo maior pelo qual tenho medo de lhe perder quando brigamos, e talvez também a causa principal de eu esquecer o jeito carinhoso de falar com você quando a barra tá pesada, e com certeza vou falar que é porque não sei o que fazer que fico bravo e esqueço grandes & grandiosíssimos momentos de explendor = gigantescas lâmpadas super iluminadas que não podem ser desfocadas pela névoa de nossas brigas e
eu vou falar de morrer de amor:
desse sentimento que acomete o homem que sofre com incidentes importantíssimos que ninguém dá importância, pensar em algo terrível e não conseguir convencer o mundo do quanto é catastrófica a tremenda chuva de azul terrível & triste & mortífero que se abate por você quando seus olhos se calam e sua boca se fecha à noite e o doce pensar nas coisas amargas lhe tiram o sono e suas lágrimas são as hipóteses nefastas paranóicas que parecem não levar em consideração o fato magnífico e absurdamente complexo de que sim, existe outro alguém que pensa em você e
eu vou falar de minha menina
(ela tem o sorriso do tamanho do meu campo de visão e seus lábios são deliciosamente quentes e em seu hálito sinto a segurança de um milhão de cobertores em uma noite fria comigo lhe abraçando quentinho contando histórias sobre o que foi e o que pode ser. e em seus braços sempre tenho alguém para me sacudir, para me explicar o que me é tão difícil, para me fazer não morrer de tristeza).