Sobre meu domingo e crianças
Por Gustavo
Seis dias do terceiro mês do ano 2005. Estava eu bem sentado aqui na cadeira em frente ao meu computador, trocando uma idéia de leve com meus amigos e desfrutando de uma bela partida de RPG (humanos, meus favoritos!) quando ouço batidas à porta do meu apartamento.
Oh, é a simpática vizinha do 501. Aquela moça jovem que tem uma filhinha adorável. Logo depois os problemas começam a aparecer. Em meio a um encontro importante no jogo em que estava envolvido, ouço o falsete do choro da mãe da pequena Luísa e lá fui eu, curioso e altruísta, ver no que poderia ser útil. Sim, ela estava chorando e, antes que a menina começasse a indagar a razão do pranto da mãe, eu (não sei bem como) comecei a brincar com ela.
Isso me trouxe lembranças muito boas da época em que eu era criança (época essa abreviada com a separação de meus pais já que, querendo ou não, uma separação é algo traumático), quando um único brinquedo pode dar “vida” à toda uma casa. O travesseiro é a cama, as costas de um sofá são a mesa de refeição, sorvetes brotam de mesas, e outras coisas que para “gente grande” são totalmente absurdas.
Lembrei-me também de como é bom ser criança e ter a leveza dos puros no coração, isso tudo apenas ao observar aquele olhar repleto de luz, uma luz que não é reflexo da iluminação, mas sim de uma alma limpa e abençoada.
Foi uma experiência terna brincar com ela, com toda a certeza, mas também deveras cansativa. Era incrível, eu sentia-me como num filme acelerado... Mickey e o cachorro dormiam por 5 segundos e já iam tomar banho para jogar futebol em um campo de futebol de botão (impróprio? Não pra uma estranhamente coerente psique infantil). Fiquei realmente estafado, o que me partiu o coração, pois ela queria brincar mais. Mas minhas costas negaram o que meu coração teimava em tentar atender. Foi divertido, e instrutivo, e teve um sabor de saudade... e um de felicidade por estar crescido.
O ruim foi me justificar com o pessoal do MSN que eu tive de deixar esperando. Uma amiga até insinuou algo pervertido quando falei que estava com uma menina... risos... enviei um e-mail me justificando... Mas se ela bronquear, azar o dela... Eu agora quero me relacionar com pessoas que sejam como as crianças: leves de coração, puras de mentes, e lindamente criativas em suas fantasias.
O autor desse conto recomenda, como leitura adicional, e quase como guia de vida, o livro: “Changeling The Dreaming”, da editora White Wolf (se quiserem, me requisitem a versão digital).
Seis dias do terceiro mês do ano 2005. Estava eu bem sentado aqui na cadeira em frente ao meu computador, trocando uma idéia de leve com meus amigos e desfrutando de uma bela partida de RPG (humanos, meus favoritos!) quando ouço batidas à porta do meu apartamento.
Oh, é a simpática vizinha do 501. Aquela moça jovem que tem uma filhinha adorável. Logo depois os problemas começam a aparecer. Em meio a um encontro importante no jogo em que estava envolvido, ouço o falsete do choro da mãe da pequena Luísa e lá fui eu, curioso e altruísta, ver no que poderia ser útil. Sim, ela estava chorando e, antes que a menina começasse a indagar a razão do pranto da mãe, eu (não sei bem como) comecei a brincar com ela.
Isso me trouxe lembranças muito boas da época em que eu era criança (época essa abreviada com a separação de meus pais já que, querendo ou não, uma separação é algo traumático), quando um único brinquedo pode dar “vida” à toda uma casa. O travesseiro é a cama, as costas de um sofá são a mesa de refeição, sorvetes brotam de mesas, e outras coisas que para “gente grande” são totalmente absurdas.
Lembrei-me também de como é bom ser criança e ter a leveza dos puros no coração, isso tudo apenas ao observar aquele olhar repleto de luz, uma luz que não é reflexo da iluminação, mas sim de uma alma limpa e abençoada.
Foi uma experiência terna brincar com ela, com toda a certeza, mas também deveras cansativa. Era incrível, eu sentia-me como num filme acelerado... Mickey e o cachorro dormiam por 5 segundos e já iam tomar banho para jogar futebol em um campo de futebol de botão (impróprio? Não pra uma estranhamente coerente psique infantil). Fiquei realmente estafado, o que me partiu o coração, pois ela queria brincar mais. Mas minhas costas negaram o que meu coração teimava em tentar atender. Foi divertido, e instrutivo, e teve um sabor de saudade... e um de felicidade por estar crescido.
O ruim foi me justificar com o pessoal do MSN que eu tive de deixar esperando. Uma amiga até insinuou algo pervertido quando falei que estava com uma menina... risos... enviei um e-mail me justificando... Mas se ela bronquear, azar o dela... Eu agora quero me relacionar com pessoas que sejam como as crianças: leves de coração, puras de mentes, e lindamente criativas em suas fantasias.
O autor desse conto recomenda, como leitura adicional, e quase como guia de vida, o livro: “Changeling The Dreaming”, da editora White Wolf (se quiserem, me requisitem a versão digital).
2 Comentários:
Muito bem escrito, Guga! Parabéns; e o que mais me perturbou foi uma pergunta: “como esse cara consegue escrever tão bem em tão pouco tempo?”
Aliás, eu requisito a “versão digital” de Changeling The Dreaming(“Changeling, o Sonhador”, ou algo assim).
Manda para meu e-mail, ‘cê já sabe qual é.
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